Regalias em presídio

Condenados por morte de juíza também tinham regalias no batalhão da PM

Cláudio Luiz de Oliveira e Daniel Benitez vão para Bangu 1

Tenente -coronel Cláudio Luiz de Oliveira, condenado pela morte da juíza Patrícia Aciolli
Tenente -coronel Cláudio Luiz de Oliveira, condenado pela morte da juíza Patrícia Aciolli |  Foto: Reprodução / TV Record
 

Rio de Janeiro - O tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira e o tenente Daniel Benitez, condenados pelo assassinato da juíza Patrícia Aciolli, estão incluídos na lista dos presos no Batalhão Especial Prisional (BEP), em Niterói, que serão transferidos para a Penitenciária Laércio da Costa Pellegrino, conhecida como Bangu 1, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Eles e mais quatro detentos estavam na mesma cela do ex-governador Sérgio Cabral. Todos são acusados de terem regalias dentro da prisão da PM. 

A denúncia foi divulgada no último domingo (1º) pelo Fantástico, da TV Globo. Entre as regalias, um banquete de comida árabe, que custou cerca de R$ 1,500. Os pedidos, que entravam com facilidade no BEP, eram feitos através de aplicativos de comidas. 

Dentro da cela, foram encontrados celulares, televisões com internet, cigarros de maconha e R$ 4 mil em espécie. Sérgio Cabral tinha toalhas bordadas com seu nome e talheres em inox. 

O pedido de transferência foi feito pelo juiz-corregedor da Vara de Execuções Penais, Bruno Rulière, que determina urgência na execução, alegando que foram "constatadas irregularidades graves". Os presos ainda não foram levados para Bangu. 

A defesa antigo chefe do executivo do estado disse que vai atuar “de forma enérgica” para que Cabral não seja levado para um presídio de segurança máxima. O advogados alegam que o ex-governador é vítima de perseguição. 

Sérgio Cabral está no batalhão prisional desde setembro do ano passado. Ele já havia cumprido pena em Bangu 8. 

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